quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Conselho de Representantes do Sindicato acontece neste sábado

Marque na agenda: o próximo Conselho de Representantes acontece neste sábado (12), às 9 horas, na sede do Sindicato. Todos os cipeiros, delegados sindicais, membros de comissão de fábrica e ativistas estão convocados. 


A pauta será a Campanha Salarial e os próximos passos da luta por aumento real de salários e mais direitos para os metalúrgicos.

Os conselheiros também vão discutir a organização da caravana dos metalúrgicos com destino à Marcha dos Trabalhadores e Trabalhadoras, que acontece no dia 18, em São Paulo. 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Estudo do Dieese sobre a redução de jornada na Embraer

Confira estudo sobre o impacto da redução da jornada de trabalho na Embraer, feito pela subseção do Dieese em São José dos Campos.

Clique AQUI para acessar o arquivo (PDF).

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Embraer se nega a reduzir jornada, mas nova reunião foi agendada

Em reunião no Ministério do Trabalho, nesta quarta-feira, dia 30, a Embraer continuou se recusando a reduzir a jornada de seus funcionários, mas já admite negociar a situação daqueles que trabalham no período noturno.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos defende a redução da jornada de 43h30 para 40h para todos os funcionários e já moveu uma ação na justiça para garantir, ao menos, o direito aos trabalhadores do terceiro turno. Uma nova reunião foi agendada para o dia 17 de abril, no Ministério do Trabalho.

A própria CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) determina que a hora noturna deve ter 52 minutos e 30 segundos, e não os 60 minutos convencionais. Essa medida representaria 25 minutos a menos por dia, chegando-se a 41 horas semanais.

O Sindicato já ganhou na Justiça a ação que obriga a Embraer a respeitar a lei trabalhista. A empresa, entretanto, entrou com recurso e agora o processo está em tramitação.
Impactos na saúde do trabalhador
Dentro de 15 dias, o Sindicato vai apresentar para a Embraer e para o Ministério do Trabalho um relatório de impacto da jornada sobre a saúde do trabalhador. A recomendação partiu da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo, na reunião de hoje.

O relatório já está sendo preparado pelo Departamento de Saúde do Sindicato. Os dados referem-se a doenças e acidentes do trabalho provocados pela jornada excessiva.

Estudo realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e apresentado na reunião mostra que, se a nova jornada fosse adotada pela empresa, seria necessária a contratação de 1.399 trabalhadores.
A adoção da jornada de 40 horas representaria um gasto adicional de 8,1% na folha de pagamento. Com relação à receita líquida da Embraer, o acréscimo seria de apenas 1,48%. Esses dados mostram que a redução da jornada é viável e teria baixo impacto financeiro para a empresa.
A Embraer foi uma das empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento concedida pelo Governo Federal, o que deve gerar uma economia de R$ 300 milhões – valor que absorveria o acréscimo gerado pela redução da jornada.
“Há anos os metalúrgicos reivindicam uma jornada menor, como forma de melhorar a condição de vida e aumentar o número de postos de trabalho na fábrica. A Embraer tem plenas condições de atender a essa reivindicação, e vamos continuar lutando pela jornada de 40 horas para todos os trabalhadores”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Importante reunião no Ministério do Trabalho, discute redução da jornada na Embraer


O Ministério do Trabalho volta a discutir a questão da redução da jornada de trabalho, sem redução de salários, na Embraer, nesta quarta-feira, dia 30. A medida é uma das principais reivindicações dos trabalhadores da fábrica.
Na reunião, o Sindicato vai apresentar ao Ministério um estudo do Dieese que demonstra a viabilidade econômica e social da redução da jornada para 40h semanais.
Essa jornada já existe na maioria das fábricas, mas a Embraer se mantém intransigente em aplicar a medida, alegando falta de competitividade.
A argumentação, entretanto, é falsa, pois a Embraer pratica a maior jornada dentre as empresas do setor aeronáutico. Em concorrentes como Bombardier e Boeing, já se trabalha 40h semanais, e na Airbus, 35h.
A redução traria benefícios a todos, contribuindo para a saúde e qualidade de vida do trabalhador, além de abrir postos de trabalho na cidade.
Convenção Coletiva
Outra questão em que a Embraer tem mantido uma postura intransigente é em relação à Campanha Salarial, sendo a única grande empresa da categoria que ainda não assinou Convenção Coletiva de 2012.

Todo esse descaso com os trabalhadores, entretanto, se mantém mesmo diante de notícias como a recente venda recorde de jatos no valor total de R$ 4 bilhões.
“A Embraer precisa ouvir os trabalhadores e tratar com respeito as reivindicações de quem garante a riqueza da empresa. Chega de enrolação. É hora da empresa negociar”, avalia o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Embraer trava negociações, mas trabalhadores reagem

Assembleia hoje no primeiro turno
Os metalúrgicos da Embraer reafirmaram, nesta terça-feira, dia 30, a reivindicação de 7,19% de reajuste salarial (INPC + 2,5% de aumento real) e rejeitaram a proposta de 6,15% (1,5% de aumento real) apresentada pelo grupo patronal do setor aeronáutico. A Embraer, principal empresa do setor, se manteve intransigente na última rodada de negociação, ocorrida ontem, em São Paulo. 

Na assembleia, os trabalhadores, que já aprovaram aviso de greve, entraram em estado permanente de mobilização. A Polícia Militar ficou de plantão na porta da fábrica, numa tentativa de intimidar os trabalhadores. Mas não adiantou. Os metalúrgicos permaneceram na assembleia e deram seu recado para a Embraer. 

Apesar da data-base da categoria ser setembro, a empresa continua travando as negociações e resistindo a atender às reivindicações dos trabalhadores. Nos outros setores metalúrgicos, os acordos estão sendo fechados por fábricas, já que não houve avanço nas negociações com os grupos patronais. Em média, os trabalhadores estão conquistando 2,7% de aumento real. Na GM, por exemplo, além do reajuste, os trabalhadores conquistaram abono de R$ 3.250. 

Esta semana, as assembleias devem acontecer também em outras fábricas do setor aeronáutico, todas fornecedoras da Embraer. 

Não há nenhuma nova negociação agendada entre Sindicato e patrões. 

Lucros em alta
A Embraer não tem motivos para apresentar propostas rebaixadas de reajuste salarial. Segundo balanço da empresa, entre janeiro e setembro, os lucros cresceram 33% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Em toda Campanha Salarial é a mesma estratégia. A empresa tenta passar para os trabalhadores a ideia de que o setor está em crise, que o melhor é não reivindicar aumento de salário. Mas a realidade é bem diferente, e o balanço comprova isso”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros da Silva.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Contradição: Jornal O Valor premia Embraer entre as melhores em gestão de pessoas (!!!)



Saiu na edição desta quinta-feira do jornal O Valor:

"O Valor, em parceria com a Aon Hewitt, premia hoje as melhores empresas na gestão de pessoas em 2012. A pesquisa está na revista "Valor Carreira", que circula amanhã para assinantes e também será vendida em bancas. Nela, constam perfis das 30 eleitas, de acordo com o número de funcionários. As ganhadoras são: Pormade (100 a 500 funcionários), Coopercampos (501 a 1.000), Laboratório Sabin (1.001 a 2.000), Embracon (2.001 a 4.000), Gazin (4.001 a 10.000) e Embraer (mais de 10.000). No evento, em São Paulo, será anunciada a campeã."

Voltamos:
É no mínimo "contraditório", para sermos bem amenos, a Embraer ser premiada entre as "melhores empresas na gestão de pessoas", não acham?

No momento em que a maioria das empresas de São José dos Campos e região já assinou o acordo coletivo, garantindo direitos e aumento real de salário, a Embraer, até o presente momento, tem se negado a discutir as reivindicações dos seus trabalhadores. Não é proibido perguntar: Isso é o que representa eficiência em recursos humanos? É demonstração de respeito aos trabalhadores?

Outra questão importante: como pode ser premiada uma empresa que repassa aos seus trabalhadores uma PLR (Participação nos Lucros e Resultados) vergonhosa, muito abaixo de indústrias de pequeno porte, e que pratica uma das maiores jornadas semanais de trabalho em seu segmento?

Não encontramos as respostas. E vocês?